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O que fazemos: projetos de empreendedorismo e geração de renda

Bufunfa, bolada, grana, trocado, tutu – essas são algumas das muitas gírias, sinônimos para “dinheiro”, encontradas Brasil afora. A verdade é que o dinheiro é necessário para muitas coisas em nossas vidas, mas especialmente para entregar dignidade: ter o que comer no prato e para o básico de saúde e saneamento. E é aí que entra a geração de renda.

“A geração de trabalho e renda (GTR) compreende a criação de novas e pequenas unidades produtivas ou a expansão das já existentes. Significa estimular ou permitir que as pessoas iniciem negócios próprios dirigidos ao mercado de forma cooperada, associada ou individualmente. Significa também a geração de atividade econômica, por meio de pequenos negócios individuais ou em associação/cooperação”, define a Associação Mineira de Municípios.

 

Mas serve qualquer trabalho?

A resposta é “não”. Trabalho forçado, escravidão moderna, tráfico de pessoas e trabalho infantil precisam ser erradicados em todas as suas formas.

É preciso “promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos”. Trabalho Decente e Crescimento Econômico são dois pontos presentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o de número 8, para que todas as pessoas possam desfrutar de paz e de prosperidade.

 

Dito isso, o que a Raízes faz?

Somos um negócio social – temos o objetivo de solucionar um problema social, somos autossustentáveis financeiramente e não distribuímos dividendos. Isso significa que temos uma missão, assim como uma organização sem fins lucrativos (ONG), mas geramos receitas suficientes para cobrir os nossos custos, assim como um negócio tradicional. Por isso, estamos no chamado setor 2,5 (entre o segundo setor, das empresas, e o terceiro setor, das ONGs).

Temos cinco principais campos de atuação, entre eles Empreendedorismo e Geração de Renda. Nessa frente, desenhamos e implementamos projetos em comunidades, sobretudo as tradicionais. Essas, segundo a Política, Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.

As etapas para esse processo incluem identificar as características e carências de um território (uma necessidade muitas vezes é trazida por quem nos procura para desenvolver o projeto), praticar a escuta ativa com a população local para, então, desenhar uma solução.

 

A prática

Podemos, por exemplo: identificar uma rede de artesãs já existente e/ou criar do zero uma associação de empreendedores locais pensando juntos no melhor para o território. A partir daí, é possível: definir uma agenda de encontros periódicos criar um espaço físico para o funcionamento desse organismo, fazer uma série de oficinas de capacitação de acordo com as necessidades de cada um ou de um grupo de pessoas – são muitas as possibilidades.

O que a nossa experiência e aprendizados trouxeram foi a percepção de que, apesar de pontos em comum, cada projeto é único. Isso por conta das caraterísticas locais como cultura, identidade, clima, contexto histórico, estrutura física etc. E temos especialistas para lidar com todas as etapas do processo considerando essas especificidades.

O objetivo final é contribuir para o empreendedorismo e a geração de renda, fazendo com que essas pessoas tenham um trabalho decente, gerando também crescimento econômico para a região. Por isso, além das capacitações técnicas, desenvolvimento de habilidades pessoais e interpessoais e planejamento de governança, ações de comunicação e acesso ao mercado são sempre desenhadas.

[Veja alguns casos].

E do começo ao fim de um projeto, muitas coisas acontecem no meio do caminho como pessoas reencontrando a alegria para viver, que saem da depressão, que conseguem ajudar outros familiares necessitados, que saem de uma situação de vulnerabilidade, que reencontram sua identidade pertencendo a um grupo…

Agimos como uma realizadora das ações. Uma consultoria, em diferentes níveis dependendo do que for preciso para alcançar o resultado esperado.

 

Quem pode nos contratar para realizar projetos de empreendedorismo e a geração de renda?

Uma fundação, uma corporação, uma rede, uma organização, uma associação etc.

 

Por essas razões a Raízes contribui com duas metas* do ODS 8

São elas:

8.3 “Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros”.

– 8.9 “Até 2030, elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera empregos e promove a cultura e os produtos locais”.

(*São 10 no total).

Confira aqui quais as outras metas contempladas pelo nosso negócio social.

 

Esperamos ter conseguido explicar a nossa atuação com projetos de empreendedorismo e geração de renda. Se essa for a sua necessidade, escreva para [email protected]. Teremos prazer em auxiliar no trajeto.