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Economia criativa: o que vem depois de amanhã?

Cerca de 60% das profissões mundiais serão ocupadas pela Inteligência Artificial em até 20 anos. No Brasil, 50% dos atuais postos de trabalho poderiam ser automatizados, ou 53,7 milhões de um total de 107,3 milhões. Os primeiros dados são do relatório de 2017 do The New Work Order, divulgado pela Foundation for Young Australians (FYA). O outro, de acordo com estudo da consultoria McKinsey.

O engenheiro e economista Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, fala mais sobre isso em um dos de seus livros. A tabela a seguir faz parte do “A Quarta Revolução Industrial”, na qual ele indica inclusive uma probabilidade de certas profissões deixarem de existir. Algumas são bem surpreendentes.

 

 

O que nos resta? Economia criativa

De acordo com o inglês John Howkins a economia criativa é formada por “atividades nas quais a criatividade e o capital intelectual são a matéria-prima para a criação, produção e distribuição de bens e serviços” (originalmente publicada no livro “The Creative Economy”, 2001). Assim, em tempos de Inteligência Artificial, justamente a criatividade, a humanidade, a sensibilidade, aquilo que não pode ser automatizado, pode ser a nossa salvação.

Além disso há a permanência do social, com destaque para as artes, ciências humanas e biológicas.

 

E quais são essas profissões?

Assistentes sociais de abuso de substâncias e saúde mental, coreógrafos, médicos e cirurgiões, psicólogos, gerentes de recursos humanos, analistas de sistemas de computador, antropólogos e arqueólogos, engenheiros marinhos e arquitetos navais, gerentes de vendas e diretores. Além dessas citadas na tabela de Schwab, artesanato, gastronomia, moda e turismo cultural são, por exemplo, áreas de atuação. [Em algum momento de 2017 falamos sobre isso em detalhes, inclusive citando alguns cases com os quais atuamos].

Há muita bibliografia a respeito do assunto, especialmente sobre a 4ª Revolução Industrial. Ela é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou, criando grandes promessas. Por isso, em meio ao artificial, vale o resgate ao orgânico, ao natural, ao jeito manual de fazer e contribuir. Quem sabe seja o caminho…

É tempo de valorizarmos a nossa sensibilidade! A tecnologia avança e as máquinas vão tomar cada vez mais espaço, mas elas nunca nos substituirão naquilo que temos de mais humano.