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Celebração de projetos muito além de festejar. É reconhecer e renovar!

Assim como na vida em que os ritos são comemorados com festas e separam a fase de solteiro da fase de casado, a fase de estudante da fase profissional, entre tantas outras, nos projetos coletivos não deveria ser diferente. É nisso que acredita a metodologia de gestão de projetos Dragon Dreaming, criada pelo australiano John Croft.

Ele afirma que tudo, inclusive os projetos coletivos, é dividido em quatro partes: a primeira é sonhar; a segunda, planejar; a terceira, realizar; e a quarta, celebrar. No entanto, quase sempre a gente esquece essa última. Ou entende que celebrar é simplesmente fazer uma festa, quando na verdade celebrar é mais profundo do que isso.

Celebrar projetos significa reconhecer os resultados que tivemos até então. Significa agradecer as pessoas que participaram e contribuíram para esses resultados e, principalmente, significa avaliar onde estamos.

O que nos dá foco e energia para voltar a sonhar e recomeçar o ciclo. Por isso a celebração é tão fundamental para que os projetos não percam a energia e propósito!

Essa semana, dentro do calendário de publicações semanais sobre os projetos da Raízes (comemoração aos 10 anos da empresa), publicamos sobre a organização do II Encontro da Turisol (Rede Brasileira de Turismo Solidário e Comunitário). Esse evento aconteceu em 2015, depois de cinco anos do primeiro. Cinco anos! E foi um marco importante de reencontro de antigos atores do TBC no Brasil e também da inserção de novos.

O papel da Rede foi debatido pelos presentes e uma comissão transitória foi criada na promessa de manter o diálogo aceso. Foi tempo de celebrar!

E coincidentemente, também estamos às vésperas do I Festival Sabores do Morro. O festival marca o período de um ano da Feira Sabores do Morro e celebra os resultados desse grupo que ainda é tão novo e já realizou tanto junto. Além de uma celebração, o evento abre as portas para 2017 com o lançamento do calendário anual de feiras e da Rota dos Sabores, e a abertura para novos desafios e oportunidades.

E o que esses eventos (e tantos outros) têm em comum?

Além de dar um trabalhão (nem tudo são flores! He he he) funcionam como marcos, divisórias e, mesmo, ritos de passagem entre uma fase e outra de um projeto.

Por isso, digo: celebro, celebrem, celebremos sempre! Pois os tempos estão propícios ainda mais com a chegada do fim do ano. Mas celebrar não deve ter data ou período. De janeiro a dezembro, que possamos sempre sonhar, planejar, realizar e começar tudo outra vez – e ainda melhor! Pois no início de cada novo ciclo estaremos adiante, pois essa roda não é um círculo, mas sim um espiral.

Por Mariana Madureira

 

Ilustração: Sítio Sertãozinho, Moeda-MG. Foto tirada durante um imersivo de Dragon Dreaming em 2013.