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Como empresas de turismo podem usar a inovação para o bem

Muito citada fora e especialmente dentro do mundo do empreendedorismo, a inovação está quase sempre acompanhada da máxima de que tudo precisa ser muito disruptivo, mudar padrões e quebrar tabus. A palavra tem origem no verbo latino innovare, que significa, em essência, renovar ou restaurar. O verbo mantém o seu significado até hoje, remetendo à ideia de melhorar ou substituir algo, como um processo, produto ou serviço.

Segundo Bill Aulet, diretor do Centro de Empreendedorismo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), “inovar é diferente de inventar, porque inovação é algo que gera valor para o mundo. Ideias por si só não são valiosas. É o ato de comercializá-las que as tornam extraordinariamente valiosas”. Outro teórico do assunto, Peter Drucker, o “pai da administração moderna”, defende ser possível gerir a inovação no dia a dia. Segundo ele, “(…) a inovação sistemática e intencional requer disciplina: atenção ao mercado, persistência, convergência de saberes”.

Aqui na Raízes, entendemos que a inovação não precisa ser necessariamente tecnológica ou da criação de algo do zero. Acreditamos nos conceitos que se aproximam de pensar a inovação como uma ferramenta de transformação social com propósito.

 

Inovação com propósito

Inovar para quê?  Muitas vezes, no mundo midiático o qual estamos imersos, percebemos as coisas pelo que elas aparentam ser, pelos nomes bonitos que têm – e não necessariamente isso condiz com a realidade.

“Por vezes, como sociedade, temos a percepção distorcida do conceito de inovar e o carregamos como uma finalidade – ser inovador – e não um meio de alcançar um propósito específico. Sob essa perspectiva, ser inovador se torna uma máxima, uma necessidade absoluta. Repetimos quase, como um mantra, que precisamos ser inovadores, ‘tal projeto precisa ser diferente’. Neste lugar, por vezes, uma iniciativa pode até ser inovadora, mas sem benefícios efetivos, nem para o negócio, nem para o mundo. É só uma forma de capitalização dentro da indústria da inovação”, observa Mariana Madureira, diretora e cofundadora da Raízes Desenvolvimento Sustentável.

Assim, um bom exercício é primeiro, questionar-se “o que eu estou buscando?”; para então, só depois, inovar. A inovação faz sentido, por exemplo, como a busca de uma solução para um problema antigo. Afinal, se continuarmos dando a mesma resposta, teremos os mesmos resultados, não é mesmo? O Brasil tem problemas estruturais como a desigualdade social e a, cada vez mais presente, crise climática, entre outros. O turismo, por sua vez, voltou a crescer e movimenta bilhões de reais na economia brasileira. Considerando esses aspectos, como empresas do setor podem usar a inovação no turismo para o bem?

 

Que tal partir para a prática da inovação no turismo?

Nos dias 08 a 11 de novembro de 2022, o Píer Mauá, na capital do Rio de Janeiro, recebe a próxima edição do Rio Innovation Week (RIW). A Raízes participa do Turistech Zone – O turismo do Futuro. Espaço totalmente dedicado ao ecossistema, o Turismo 5.0 tem o objetivo de fomentar o setor conectando as áreas e profissionais de turismo e inovação, estimulando o investimento em startups que podem apoiar e acelerar a transformação digital desse mercado.

No dia 11, às 16h30, Mariana palestra sobre o tema: “Inovação na cadeia sustentável, como as empresas de turismo podem inovar para o bem”. Se puder, participe com a gente e garanta o seu ingresso, pelo site do evento!

No mesmo período e não distante dali, na Universidade Federal de Juiz de Fora, a 12ª Semana do Turismo terá como tema Cocriando o Futuro do Turismo. A Mariana fará a conferência de abertura no dia 08 com o tema Inovação na cocriação do turismo sustentável. Você pode se inscrever aqui.

Nos vemos lá.