Para ser considerada uma startup, é preciso que a empresa tenha uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento, segundo definição do Sebrae. O Turismo de Base Comunitária (TBC), por sua vez, tem o seu próprio tempo. Isto porque, nas comunidades, existe o tempo de plantar e o tempo de colher e qualquer prática que afirme contemplar e respeitar essas realidades deve também considerar suas peculiaridades.
Turismo de Base Comunitária é slow travel (modalidade que tem ganhado mais e mais adeptos pelo mundo, que prega por viagens sustentáveis, mais lentas e aprofundadas em um local), por isso, essa comercialização de um “fast tbc” é uma distorção criada por esse modelo econômico vigente – que a propósito não é o único possível e precisa ser repensado!
Confira essa reflexão, em detalhes, pelo vídeo a seguir, nas palavras de Mariana Madureira, diretora Raízes Desenvolvimento Sustentável, membro do Coletivo Muda! e conselheira do Projeto Bagagem.
Mariana Madureira é co-fundadora da Raízes, com ampla experiência em gestão de projetos colaborativos, turismo sustentável e diálogo com comunidades tradicionais. Adora encontrar soluções e desenhar estratégias para viabilizar sonhos coletivos. Sempre se interessou pela diversidade cultural, fotografia, mapas, história e estórias.
Além de conselheira no Projeto Bagagem (ONG de fomento ao turismo de base comunitária no país) e membro do Coletivo Muda!, participa de redes como a Rede de Empreendedores Sociais da Folha de São Paulo, Mulheres B (Sistema B Brasil), Rede Anima.
Antes de fundar a Raízes trabalhou no poder público e associações regionais de desenvolvimento do Turismo. Inquieta, já morou nos Estados Unidos, Itália, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e no Pará, mas a origem e o coração são de Minas. Saiba mais sobre ela clicando aqui.