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O que fazemos: Planejamento Estratégico e Participativo

Se você chegou até aqui, ou quer saber o que significa Planejamento Estratégico Participativo (PEP) ou está em busca de uma empresa que o faça. Que tal, então, começarmos pelo o que ele é?

Foi no início dos anos 1990 que o professor Souto-Maior criou esse termo que, mais tarde, se popularizou. A metodologia foi adaptada por diferentes instituições e grupos, e permite implementar, com disciplina e participação coletiva um conjunto de estratégias, decisões e ações fundamentais para a sobrevivência, eficácia, efetividade e sustentabilidade organizacional.

Trata-se de uma fusão entre o Planejamento Estratégico – que já era um reconhecido método, sobretudo para empresas – e do Planejamento Participativo – mais comum para ONGs e ações participativas de governos.

Planejamento, como na célebre frase de Peter Drucker, não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras das decisões presentes. Planejar, portanto, significa, para o “pai da administração”, criar o futuro. E a estratégia, por sua vez, segundo Mintzberg, dirige as ações para o que se quer moldar. Planejar de forma estratégica significa, nesse sentido, traçar a linha de chegada pretendida e desenhar os passos para alcançá-la.

“Tradicionalmente, as etapas de um planejamento estratégico variam, na sequência e no grau de desenvolvimento, dependendo da abordagem, e são: definição da missão; análise do ambiente externo e interno; delineamento das estratégias; execução, acompanhamento, controle e avaliação. No entanto, no PEP, essas etapas foram subdivididas em oito, caracterizando o processo como estratégico e ao mesmo tempo, participativo”, explica essa publicação da Universidade Federal da Paraíba. Há adaptações para 11 etapas, como nessa aplicação em um PEP de Gestão de Resíduos. As adaptações são necessárias para que se alcance os melhores resultados em cada projeto.

 

Perspectiva mais ampla de participação

Abordagens mais atuais, incluindo a nossa aqui na Raízes, percebem o PEP sob uma perspectiva mais ampla de participação, uma que insere os stakeholders não apenas como partes informadas ou consultadas, mas partes ativas na cocriação do plano estratégico. Essa abordagem é vista, por exemplo, na norma AA1000.

A essência da AA1000 é a aprendizagem e desempenho social, ético, ambiental e econômico das empresas. Ela aponta, por exemplo, estratégias para um caminho sustentável, além de favorecer a inclusão dos stakeholders nos processos decisórios da companhia. (Falamos dela aqui. Relembre)

 

Qual é o objetivo?

Há vários motivos pelos quais acreditamos que valha a pena criar um planejamento estratégico de forma participativa. O primeiro deles é aumentar a complexidade e as perspectivas em relação às possibilidades de uma organização. Já ouviu falar que duas cabeças pensam melhor que uma? Imagina várias!

Processos que operam à partir da inteligência coletiva podem atingir visões mais amplas e interessantes. Outro benefício que se pode atingir com o método é a corresponsabilização para a implementação do plano. A probabilidade de apoio na execução de um plano do qual se participou ativamente é significativamente maior. Por esses motivos, as chances de permanência dos resultados são maiores, isto é, um planejamento concebido de forma estratégica e participativa tende a ser mais sustentado e sustentável.

 

Quem pode nos contratar para fazer um Planejamento Estratégico e Participativo?

Uma fundação, uma corporação, uma rede, uma organização, uma associação etc.

Esse planejamento frequentemente faz parte de projetos de cocriação em territórios, como foi a concepção da Feira Sabores do Morro (mais tarde organizada como Associação Sabores do Morro) em Catas Altas – MG.

 

Esse texto faz parte da série “O que fazemos”, na qual explicamos detalhadamente os serviços que prestamos aqui na Raízes. A última edição foi sobre empreendedorismo e geração de renda. Leia já!