Quais são os desafios do empreendedorismo feminino? Para nós, mulheres da Raízes, a reflexão e vivência deles é constante. Apesar disso, tiramos cada um deles de letra, mostrando que não existe essa de homem ser melhor para “isso”, mulher para “aquilo”. E os percalços que insistem em perturbar? Superamos todos com o apoio umas das outras, resultado do empoderamento feminino.
Mas para falar especificamente sobre os desafios de ser empreendedora e mãe, nossa co-fundadora Marianne Costa foi entrevistada pelo blog do Vivei.ro – um espaço de coworking, eventos e inovação social, que fica no Alto da Vila Madalena, em São Paulo capital. No papo, ela fala um pouco sobre como conciliar o papel de responsável pelo desenvolvimento social e econômico da comunidade mineira do Vale do Jequitinhonha, em um dos projetos da Raízes, com a administração da casa e a educação dos filhos.
“A maioria ainda se espanta quando eu digo que eu e meu marido dividimos ou fazemos juntos rotinas como buscar na escola, na natação, na reunião de pais ou até cuidar sozinho quando o outro precisa se ausentar. As famílias, as empresas e a sociedade precisam entender isso e cobrar que os homens assumam também. Não acho que é por mal (algumas vezes sim), mas eles pouco foram provocados a pensar e agir diferente”, contou a Mari.
Por mais ultrapassado que esse conceito possa parecer, como a Dani Rosolen, autora do texto, definiu, “a verdade é que a maternidade ainda cria estereótipos”. Ou a mulher é pouco dedicada aos filhos por ter de trabalhar demais ou é pouco competente e dedicada demais às crianças. Será que a realidade é mesmo assim?
Fica a nossa reflexão na mudança de postura, especialmente na maneira de enxergar essas mulheres mães – sejam empreendedoras, autônomas, funcionárias e em quaisquer profissões. Além disso, se você é uma dessas mulheres, se liberte dos julgamentos e faça valer o que importa a você e sua família e somente a você, pois o amor não se mede com a opinião dos outros.
Confira aqui na íntegra a entrevista da Mari e a história de outras mulheres guerreiras que sim, nos representam.