Sabia que agora são 20 os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em ação no Brasil? Os novos ODS dizem respeito à igualdade racial; à arte, cultura e comunicação; e aos povos originários e tradicionais e, por isso, realmente têm total conexão com o nosso país, tão sociobiodiverso, e também com a atuação da Raízes.
A proposta foi anunciada pelo atual presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a 78ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que aconteceu em setembro em New York, nos Estados Unidos. O tema do encontro foi “Reconstruindo a confiança e reacendendo a solidariedade global: acelerando a ação na Agenda 2030 e seus ODS rumo à paz, prosperidade, progresso e sustentabilidade para todas as pessoas”.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) – que idealizou as metas como um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade – cada país pode adequar as metas à sua realidade. Por isso, foram propostas para atuação em território nacional.
Saiba mais, a seguir, sobre cada uma delas e como se conectam com o nosso negócio social:
ODS 18 – Igualdade racial
O ODS 18 tem como objetivo promover a igualdade racial a partir do enfrentamento a todos os tipos de racismo, demonstrando a importância de abordar a problemática do racismo dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. A temática é vinculada aos demais ODS, implicando que o sucesso da Agenda depende de imprescindíveis avanços em relação a isso.
Aqui na Raízes nós aprendemos diariamente formas de combater o racismo dando visibilidade e voz a pessoas não brancas, participando de treinamentos e desenvolvendo ações ligadas ao avanço da pauta no Brasil.
ODS 19 – Arte, Cultura e Comunicação
A proposta do ODS 19 é assegurar a pluralidade e liberdade cultural, a democratização da arte e a comunicação inclusiva para todos e todas. Esse ODS analisa o impacto social de movimentos artísticos tanto individual quanto coletivo, na mobilização de diferentes grupos sociais e novas percepções de mundo. Para o Guia Agenda 2030: A arte, como mecanismo de crítica social, vai além das fronteiras políticas, econômicas, culturais, científicas, de raça, gênero e classe, constituindo um dos elementos essenciais na consolidação da comunicação para paz e cultura da diversidade e sustentabilidade.
Tanto a comunicação quanto a arte estão ligadas às práticas culturais humanas e acreditamos que muitos dos nossos conteúdos são voltados diretamente para esse objetivo, com propósito de democratizar e disseminar conhecimento.
ODS 20 – Povos Originários e Comunidades Tradicionais
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 20 garante os direitos e promove a cultura dos povos originários e comunidades tradicionais a fim de colocar em evidência a necessária preservação cultural, incluindo a valorização da ancestralidade e do conhecimento tradicional, e a garantia de direitos de povos indígenas, comunidades quilombolas, comunidades ribeirinhas, geraizeiras, extrativistas, povos dos terreiros e povos da floresta e outros grupos populacionais com importância histórica.
Os saberes dos povos originários e das comunidades tradicionais estão presentes na cultura da sociedade brasileira e também fazem parte do nosso cotidiano. Trabalhamos diretamente com o desenvolvimento da sociobiodiversidade e buscamos contribuir com as comunidades tradicionais, incluindo o apoio ao desenvolvimento do etnoturismo, prática diretamente ligada aos povos originários.
Nós já atuamos em sinergia com os ODS 5 (equidade de gênero), 8 (trabalho justo) e 10 (diminuição das desigualdades), e também estamos sempre olhando para o 2 (acabar com a fome) e para o (consumo e produção responsáveis), pois também os consideramos muito importantes. Agora acreditamos que os objetivos 18, 19 e 20 possam somar ainda mais forças para o país e para o sucesso da Agenda 2030.
E você? O que achou dos novos ODS no Brasil?
Você pode encontrar mais informações sobre eles no Guia Agenda 2030, que faz parte do Projeto “Unesp 2020: integrando ciência, diversidade e cultura da não-violência no campus de Bauru-SP”
financiado pelo Convênio Unesp/Santander em parceria entre a Universidade Estadual Paulista e Universidade de Brasília.