De pouco em pouco é que se chega ao muito. E transformar algumas regiões do Brasil com geração de renda, equidade de gênero e desenvolvimento local é uma dessas coisas que pode impactar o país. Há algumas semanas falamos sobre o município de Periquito, em Minas Gerais.
Lá há um grande número de mulheres que vive hoje de tecer e vender na beira da estrada tapetes artesanais de malha, mas com uma rotina exaustiva. Muito trabalho para poucos recursos. Por isso, visando melhorar a renda e valorizar essas mulheres, a Raízes iniciou mais um projeto de Geração de Renda e Equidade de Gênero com a Fundação Vale.
E a primeira etapa acaba de ser concluída!
Formação de empreendedores
A primeira fase do projeto foi um curso de empreendedorismo e gestão. Nessa formatura, os 27 empreendedores selecionados assinaram termo de incubação. Falamos empreendedores pois, apesar de o grupo ser formado majoritariamente por mulheres, 26, há também um homem entre elas.
Como termo de incubação, eles se comprometem a se dedicar ao projeto ao longo de, pelo menos, um ano. O objetivo é ofertar qualificação empreendedora e em design, dar assessoria para criação de um negócio coletivo ou micro negócios em rede, e ocasionar o acesso a um mercado mais qualificado. Em paralelo, trabalhamos com ações de empoderamento feminino, completando a receita para o desenvolvimento integral das participantes do projeto.
Fusão de iniciativas que transformam
Para dar seu enriquecedor depoimento, convidamos Marcilene Souza, presidente da Associação Flores do Carmo Tecelagem Artesanal, para conversar com os formandos. Ela é de Itabira, também no interior de Minas, e faz parte dessa outra iniciativa de capacitação, geração e desenvolvimento – da mesma forma em parceria executiva da Raízes com a Fundação Vale.
Exibimos vídeo especial em que o projeto foi divulgado no programa Superpoderosas (Band) e, depois, Marcilene participou de uma roda de conversa. Ela contou como foi o projeto, como ele transformou a vida delas e etc. Foi um momento de muita inspiração e trocas! As mulheres perguntaram como foi inovar produtos, como ela se sentiu em mudar de matéria-prima, se o processo lhe trouxe insegurança, quais são os desafios do trabalho coletivo…
Dúvidas que fazem parte do processo e que tornam as descobertas e desenvolvimento ainda melhores. Concorda?
Foi um momento de celebração e também de muita inspiração! Em breve, traremos novidades sobre o andamento de mais essa iniciativa.