Entre as brasileiras mais pobres, a falta de dinheiro as leva a usar papel higiênico, pedaços de panos e tecidos – além de toalhas de papel, miolo de pão e outros recursos – como alternativa para conter o sangue. Essa é a realidade do Brasil que atinge 52% das mulheres, sendo que 8,7% altamente expostas à falta dignidade menstrual, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Locomotiva*.
Imagine viver com medo de que seus produtos de higiene menstrual não durem até o final da menstruação. 43% das brasileiras não precisam imaginar. Elas passam por isso*.
Um ciclo que agrava ainda mais o problema
Além dos fatores básicos para o desenvolvimento de um país como geração de emprego, distribuição de renda, saneamento básico etc., pessoas podem sofrem a intersecção de múltiplos sistemas de opressão como raça, gênero e classe. No caso, das mulheres cisgênero há necessidades específicas para lidar com a higiene menstrual, além dos desafios pela equidade de gênero no mercado de trabalho.
Estima-se que uma mulher gaste entre 3 e 8 mil reais ao longo de sua vida com absorventes (PEREIRA, 2019). De acordo com a PNAD Contínua (IBGE, 2020), a renda anual dos 5% mais pobres é de 1,9 mil reais. Portanto, as mulheres que se encontram dentro desta faixa de renda precisam trabalhar até quatro anos para custear os absorventes que usarão ao longo da vida.
Desfavorecendo ainda mais essa realidade de baixa renda, 5,5 milhões (19%) já precisaram faltar ao trabalho por falta de dinheiro para produtos de higiene menstrual. Destas, mais de 4,3 milhões já faltaram mais de uma vez (15%), segundo a pesquisa do Locomotiva. Um ciclo que agrava ainda mais com a falta de dignidade menstrual no Brasil.
O que a sua empresa pode fazer para mudar essa realidade?
Temos a resposta: contratar uma palestra com especialistas da Raízes Desenvolvimento Sustentável sobre equidade de gênero para sua equipe.
Por que a Raízes?
Somos um negócio social cuja essência é o empreendedorismo feminino. Atuamos com base nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), proposto pela ONU, em especial o de número 5, que diz respeito a Igualdade de Gênero – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Por dois anos consecutivos, a Raízes foi finalista do Prêmio WEPs Brasil – Empresas Empoderando Mulheres! A iniciativa é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do United Nations Global Compact (Pacto Global da ONU) e pela United Nations Women (ONU Mulheres), com suas representações brasileiras: a Rede Brasileira do Pacto Global da ONU e a ONU Mulheres no Brasil.
Temos expertise em desenvolvimento de projetos socioambientais, experiências como criação articulação de parceiros, mobilização de comunitários, sensibilização para os temas do feminino, criação de conteúdo, criação e sustentação de campos de debate saudáveis e significativos!
Por uma boa causa
O recurso da palestra sobre equidade de gênero é 100% revertido para fortalecer a dignidade menstrual de brasileiras por meio do Dona do Meu Fluxo (DMF), um projeto de empoderamento feminino idealizado pela Korui e pela Raízes. Essas duas empresas B, criadas e dirigidas por mulheres, se uniram nesse projeto sem fins lucrativos para empoderar outras mulheres.
Realizamos workshops informativos e lúdicos sobre temas relevantes para saúde e bem-estar. Além disso, distribuimos coletores menstruais para mulheres em situação de vulnerabilidade social ou acesso restrito.
Para além do coletor, é abordada a relação da mulher com a natureza, os ciclos naturais e o sagrado feminino; o papel da mulher na sociedade, a relação com o corpo, padrões de beleza destrutivos e julgamento; amor próprio, autoestima, a importância do apoio mútuo ou sororidade e as redes de apoio.
