Você já parou para pensar no seu consumo consciente (ou não)? Ele é um dos pilares do consumo sustentável, que engloba os impactos que suas escolhas terão no meio ambiente, na sociedade ou até mesmo no seu bolso. É refletir sobre cada escolha de compra ou investimento. Você tem praticado isso por aí?
Dia 15 de outubro é comemorado o Dia do Consumo Consciente. E, por isso, trouxemos algumas iniciativas que apoiamos e que podem trazer reflexões para você também. Confira a seguir!
Se informar também é consumir
Você também, quando acorda e, por vezes, antes mesmo de se levantar, checa as notificações no celular? A vida moderna é assim. Somos cercados por tecnologia, inteligência artificial e dispositivos móveis que nos conectam e fazem da nossa vida “mais prática”.
Mas o que pode ter de negativo nisso? O que nem sempre está escancarado é que assim como o consumo de produtos, as informações também deveriam passar por um filtro. Nem toda a informação que chega até nós é verdade. Um bom exemplo é o “sucesso” estratégico gerado pelas fakenews. Devemos praticar o consumo consciente, sempre checar as fontes e também saber a hora de parar. O excesso de informações também pode fazer mal a saúde e gerar ansiedade, como explica Natalia Mota, neurocientista da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Aqui na Raízes nós prezamos pelas informações que propagamos e mantemos nossos critérios de fatos checados, com fontes de informação confiáveis. Inclusive, compartilhamos aqui no site textos semanais, conteúdos nas nossas mídias – com maior frequência – e disponibilizamos gratuitamente ebooks com um compilado de reflexões e artigos das nossas especialistas.
Nós e o meio ambiente
Um estudo da Nielsen mostrou que 42% dos consumidores brasileiros têm mudado seus hábitos de consumo para reduzir, ou pelo menos limitar, seu impacto no meio ambiente. Para tal, existem iniciativas como a Menos Um Lixo, por exemplo. Assim como a Raízes, ela é uma Empresa B, e pensa justamente no tipo de resíduo que geramos ao planeta.
O movimento Menos Um Lixo alerta sobre o uso de produtos descartáveis. Inclusive, sugere a adoção de um copo, que você pode levar a todos os lugares. Aqui na Raízes, temos o nosso projeto próprio e parceria com a Korui, o Dona do Meu fluxo, que também traz um viés de consumo consciente. O coletor menstrual, doado para as mulheres durantes as ações, é uma alternativa durável, sustentável e econômica para elas e para o planeta.
E o mercado da moda?
Para além desses exemplos, não podemos deixar de citar também o mercado de moda. Carregado de valores de consumo desenfreado, ele se torna insustentável, entre outros fatores, devido ao fenômeno do fast fashion – onde você consome e descarta rapidamente, gerando toneladas de lixo.
Temos o prazer em dizer que um dos empreendedores incubados no Projeto de Desenvolvimento Territorial e Transformação Social de Itabirito, em Minas Gerais, o qual executamos, é o João, cuja marca leva o seu nome e a imagem ilustra esse texto. A proposta da empresa é slow fashion, atemporal e agênero, o que significa que é produzida manualmente, em baixa escala, e serve para todas as pessoas, evitando os descartes de temporada.
Para onde vai o seu dinheiro?
Você já parou para pensar em como você investe o seu dinheiro? Seja na compra de um produto ou serviço, seja com forma de potencializar a sua renda, o dinheiro é um recurso que usamos para movimentar capital e rendimentos. E nesse sentido, faz parte do universo do consumo.
Ao escolher uma iniciativa, você pode aplicar o seu dinheiro em prol de empresas que favorecem o impacto positivo em seus projetos e suas ações.
A Sitawi Finanças do Bem conecta investidores e empreendedores que acreditam no planeta, com outros que agem em prol dele. Ela usa a abordagem blended finance para potencializar o investimento filantrópico e de fundos patrimoniais, assim como estimular capitais alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ao somar capital, com biodiversidade e clima, o resultado é impacto socioambiental positivo! Tal qual a Raízes, a Sitawi acredita na democratização do investimento de recursos para enfrentar os desafios climáticos no país e coletivamente construir um futuro melhor.
E você, no que acredita?