Gostos. Sabores. Perfumes diferentes. Histórias. Arte de viver. O passeio pela realidade distinta e a experiência que o roteiro “Do Barro à Arte” proporcionou aos visitantes nesta última viagem, que aconteceu entre 15 e 20 de julho, foi incrível.
O resumo? Expectativas superadas. Do estranho e desconhecido, do que era curiosidade e se tornou realidade. Ou percepção de uma realidade… Do Brasil genuíno e simples. Puro.
Veja um pouco da percepção de cada pessoa que viajou conosco. Mais do que apenas turistas, foram amigos que fizemos durante a viagem de quatro dias que fizemos pelo Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
Ângela Teresa Simões:
“Foi minha primeira experiência no Vale. Eu conheço muito bem a arte delas, mas agora tive o contato real com as mulheres da comunidade. E cheguei à conclusão que elas são muito sábias. Já tinha contato com o artesanato do Vale, mas nunca pude vivenciar isto aqui com as artesãs (…) Elas conseguem tirar do barro a tinta. É realmente um processo incrível!”.
Christiane Meier:
“Esta viagem para mim foi uma grata surpresa. Sempre quis fazê-la e superou todas as expectativas. A arte que fui buscar é a arte do barro, a arte eu já conhecia a partir de fotos e vídeos, documentários. Mas no Vale, eu descobri toda a arte, todo o processo…
A arte de viver, uma arte de gostos, de sabores, de perfumes, de plantas. De pessoas. Principalmente as mulheres da região me fascinaram pela força, pela história, pela beleza, pela garra. E a arte delas mostra tudo isso.
Parabéns à Raízes e a nossa curadora. Tudo realmente se confirmou e realmente sou muito grata a todos. Eu mais que recomendo esta viagem!”.
Helena Siqueira Dornellas-SP:
“Amei! Fui com a expectativa de buscar simplicidade, de carregar menos peso. Queria aprender a elaborar menos essa coisa mais do dia a dia de São Paulo. Mas o que encontrei foi muito além… foi muita força, muita energia.
E eu fiquei me perguntando: da onde vem tudo isso? De onde elas tiram essa força para escrever uma história de vida? A resposta: basta aquilo que elas têm na mão. Aquilo que a natureza dá. O barro. A arte.
É uma viagem interna. A gente esquece da vida. E você não tem ideia do quanto a gente cresce com isso. Obrigada Raízes e Maria Sonia, que enriqueceram muito a viagem”.
Regina Thereza Baptista Tavares:
“Quando a Maria Sonia me convidou para fazer esta viagem, eu fiquei com um medo danado. Vou ou não vou? Afinal, nunca tinha feito uma excursão com pessoas desconhecidas…E graças a Deus eu fui! Foi maravilhoso! E as companhias da Maria Sonia, Mariana e Marianne foram ótimas.
É bom desligar, mudar de lugar. E eu adorei! Principalmente o povo. Dei muito valor ao que eu tenho. Mas nunca tinha conhecido mulheres iguais a essas! São bárbaras! Ensinam tudo para nós: desde a maneira que elas dizem “bom dia” até a maneira como nos recebem, ou como ensinam seus filhos, e como mantém sua família.
Agradeço a vocês por me mostrarem esse mundo. Embora eu viva no interior, esse mundo delas é muito mais profundo do que eu vivo… Aquilo sim! Adorei! Obrigada, Raízes!”
Reinaldo Elias-RJ:
“Tive essa experiência no Campo de Buriti, com cerâmica, e foi uma experiência inusitada, diferente do que eu imaginava. O processo com o barro é completamente diferente. Para mim foi como se nunca tivesse feito e, pela primeira vez, estivesse entrando em contato com estes processos totalmente naturais.
Eu fiquei impressionado com a habilidade e a tranquilidade com que elas trabalham estes materiais e a maravilha de resultado que elas conseguem de um jeito bastante rústico, com forno à lenha. E realmente são obras de arte. Valeu!”.
Márcia Marilac dos Santos:
“O mais importante aqui nem foi moldar ou produzir alguma coisa. O mais interessante foi a convivência com as pessoas e conhecer essas mulheres fortes do Vale!”.
Claudia Madureira de Pinho:
“Eu vim para cá sabendo mais ou menos o que ia encontrar. Mas fiquei muito surpresa, não só pelo talento e habilidade dessas mulheres valentes, mas também com as múltiplas cores que elas retiram do meio ambiente. Achei incrível o jeito que elas dominam o material!
O bom gosto delas e a criatividade vão além da imaginação. Em tudo: a valentia, o talento e capacidade de criar… Uma experiência que jamais vou esquecer”.
Gleici Kannenberg– Joinville-SC
“Eu fui ao Vale para viver toda experiência que essas mulheres fazem. Essa coisa rústica do barro. Aprender tudo sobre ele. Foi ótimo e, como professora, vou passar um pouco do que aprendi aos meus alunos e, quem sabe, um dia levá-los para conhecer o Vale!”
E aí, gostou? Essas são as impressões de quem pode compartilhar conosco toda essa essência que é o projeto e que nos motiva a cada dia. Provavelmente o nosso próximo roteiro sairá no início de 2016, mas até lá liberamos mais informações!
Se tiver interesse em saber mais sobre esse e outros projetos, nos escreva: [email protected]