O “G” da sigla ESG vem de “governança”. A raiz da palavra governança, por sua vez, vem de um vocábulo grego que significa direção. O termo Environmental, Social and Governance (ESG), ou seja, Ambiental, Social e Governança (ASG, em português) foi criado como uma métrica para obter dados analíticos, comparativos e traçar estratégias para o futuro.
A governança corporativa organiza os princípios e processos dentro de uma empresa definindo processos, controles e procedimentos que a empresa irá usar para se governar, tomar decisões, seguir a lei e atender às necessidades de todas as partes interessadas: colaboradores, funcionários, fornecedores, acionistas e investidores.
Uma boa governança promove uma administração transparente divulgando informações financeiras e não financeiras de maneira clara e acessível a todos, implementa a ética que promove a confiança dos investidores, funcionários e do público.
Quando aplicamos o conceito numa empresa ou num projeto, implementamos um sistema para identificar, avaliar e gerenciar riscos. Esse sistema minimiza a possibilidade de riscos futuros e estabelece processos para serem executados quando e se os riscos detectados surgirem.
Uma boa governança é essencial para mitigar riscos e para melhorar o desempenho financeiro e operacional a longo prazo. E é isso que a torna um pilar essencial para uma gestão efetiva!
A base para todas as iniciativas ESG
Diante do cenário atual, onde os problemas ambientais – como a crise climática – acontecem ao mesmo tempo que o acirramento das discussões sobre os direitos humanos e com o aumento de problemas sociais, as empresas têm sido impulsionadas a implantar sistemas de governança orientados por uma visão de seu papel dentro dessas questões.
Tanto os consumidores como os investidores estão cobrando delas que se mostrem comprometidas com ações de melhorias e de impacto positivo que de fato façam diferença e contribuam para o desenvolvimento sustentável. Tais aspectos passam ainda pela ética e a integridade, a segurança de informações, a privacidade de dados, as relações públicas, o gerenciamento de risco e indicadores que estabeleçam rankings efetivos de mensuração das ações. Isso tem levado os investidores a optarem por investir nas empresas que as aplicam, ou seja, que usam a governança.
Por essas e outras razões, eu diria que a governança é a base de todas as iniciativas, práticas e projetos de ESG, uma vez que é ela garante que haja coesão entre qualquer realização da empresa e os objetivos do negócio.
Uma porcentagem cada vez maior de consumidores e investidores têm optado por apoiar e investir em empresas que contribuam com impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. E isso só é possível ao garantir que as ações das organizações estejam alinhadas com o interesse público.
Como utilizamos a Governança na Raízes
Aqui na Raízes temos a governança implementada tanto para cada projeto como para a empresa como um todo.
Do ponto de vista das finanças, área em que eu mais colaboro, os orçamentos são feitos com muito cuidado avaliando cada passo do projeto. Quando o projeto começa seus gastos são acompanhados orientando a equipe envolvida se estão dentro do planejado. No final fazemos uma avaliação de cada item do projeto verificando as diferenças entre orçado e gasto, essa análise nos ajuda em novos orçamentos.
Na empresa como um todo, acompanhamos os lançamentos diariamente e temos um planejamento de fluxo de caixa futuro de 1 ano a frente possibilitando a diretoria traçar panoramas e tomar decisões com base em dados. Nesta análise, traçamos cenários para tomada de decisões.
O exercício constante da governança faz parte da nossa cultura e ajuda a Raízes a ser uma empresa saudável financeiramente e comprometida com todas as letras do ESG.
E você, busca entender o impacto social e ambiental do que consome?