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Fome no mundo aumentou. O que o Brasil pode fazer?

Um relatório recém divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations) indica que, infelizmente, a fome no mundo ainda está longe de ser uma realidade extinta. O número de pessoas subnutridas no mundo tem crescido desde 2014, chegando a 821 milhões em 2017.

Pelo terceiro ano consecutivo, houve um aumento da fome no mundo. O número absoluto de pessoas subnutridas, ou seja, aquelas que enfrentam privação crônica de alimentos, aumentou para quase 821 milhões em 2017, de cerca de 804 milhões em 2016. Estes são níveis de quase uma década atrás.

 

Além do que se vê

Refletir sobre a fome em si já é suficiente. E essa realidade torna-se bastante grave. Isso mostra que ainda que tentativas sejam feitas para reverter ou amenizar a situação do mundo, a grande mudança política e econômica não aconteceu. O documento completo da ONU mostra que o grande paradoxo é o fato de que em países ricos como os Estados Unidos a desnutrição também está em crescimento.

As dificuldades financeiras ou mesmo a pobreza também podem contribuir para o sobrepeso e a obesidade. Alimentos nutritivos e frescos costumam ser caros. Assim, quando os recursos domésticos se tornam escassos, as pessoas escolhem alimentos mais baratos, que geralmente são ricos em calorias e pobres em nutrientes.

Isso mostra que a vulnerabilidade atinge muito mais gente do que imaginamos…

 

O que isso implica?

Nesse ciclo, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 (erradicação da pobreza) e 2 (fome zero) estão ameaçados. Eles foram definidos pela ONU como uma meta para o planeta até o ano de 2030. Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias. Esses são os 5 P’s prioritários da ONU para transformarmos o nosso mundo em até 12 anos. E esse chamado para transformação não é um luxo.

Já falamos em detalhes sobre isso em outro texto que divulgamos aqui no site da Raízes, com um olhar especial para o turismo, confira. Mas, na prática, isso implica em uma questão de vida ou morte para muitas espécies, lugares e culturas. Inclusive, em médio prazo, questão de vida ou morte para toda espécie humana.

 

Como mudar a realidade?

A nossa preocupação, em particular da Raízes, é com a diminuição das desigualdades e extinção da miséria. Assim, em nosso dia a dia, acreditamos que projetos de empoderamento de comunidades vão nessa direção. Contamos com o apoio de empresas e negócios sociais que acreditam nessa mudança junto com a gente. E atuamos com o desenvolvimento local de pequenos empreendedores, potencializando suas capacidades comerciais para gerar renda para a região e estruturar uma mudança positiva, especialmente por meio do fluxo turístico e sua produção associada.

Mas independente da sua realidade e área de atuação, todos temos o poder em mãos. Contribuir ativamente para os ODS 1 e 2 pode ser feito pesquisando pela internet mesmo as propostas dos candidatos políticos do país. Para isso, basta escolher bem os representantes que influenciarão nesses índices, ao menos no Brasil, no curto e médio prazos.

Que tal começar agora?