Mulheres e meninas devem ter assegurado o seu direito a uma vida sem violência. É por isso que nós aderimos à campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A Raízes Desenvolvimento Sustentável é uma das empresas signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), da ONU Mulheres. Inclusive, recebemos o Troféu Bronze WEPs Brasil 2019 na categoria Pequenas Empresas (relembre aqui!) e achamos essa campanha pra lá de urgente.
A campanha dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs)
O movimento 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres foi criado pela sociedade civil nos anos 90. A organização das Nações Unidas (ONU) assumiu, mais uma vez, essa mobilização internacional por meio da campanha: Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres até 2030.
“Por que violência contra as mulheres? E os homens?”, muitos ainda se perguntam. E contra dados não há argumentos: infelizmente, o cenário de violência contra ELAS é que predomina. Ainda piorou em todo o mundo por conta da pandemia pela Covid-19. Assim, também acreditamos que o combate à violência contra as mulheres é uma responsabilidade de toda a sociedade.
Este ano, no Brasil, a campanha de ativismo teve início em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Ela segue até o 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Mundialmente, o ápice da campanha acontece em 25 de novembro (dia em que estamos postando essa notícia): o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Muitas edificações de relevância pelo mundo são iluminadas de laranja na ação “Orange the World: Fund, Respond, Prevent, Collect!”, ou “Pinte o Mundo de Laranja: Financie, Responda, Previna e Colete”.
Como identificar um cenário de violência
Antes de falar mais da campanha, que tal identificar se você tem vivido ou conhece alguém que viva uma situação de violência de gênero? A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima traz definições sobre como entender cada tipo de violência que pode ser emocional, social, física, sexual, financeira e perseguição.
- Emocional: visa fazer o outro sentir medo ou inútil. Inclui comportamentos como ameaçar os filhos, magoar os animais de estimação, humilhar o outro na presença de amigos, familiares ou em público, entre outros.
- Social: tenta controlar a vida social da companheira. Impede, por exemplo, que a mulher visite familiares ou amigos, corta o telefone ou controla as chamadas e as contas telefônicas; tranca a pessoa em casa.
- Física: qualquer forma de violência física que um agressor inflige a companheira. São situações como esmurrar, pontapear, estrangular, queimar, induzir ou impedir que obtenha medicação ou tratamentos.
- Sexual: são tipos de violência pressionar ou forçar a mulher a ter relações sexuais quando ela não quer; pressionar, forçar ou tentar que a mulher tenha relações sexuais desprotegidas; forçar a mulher a ter relações com outras pessoas.
- Financeira: alguns destes comportamentos podem ser controlar o salário da mulher, recusar dar dinheiro ou forçá-la a justificar qualquer gasto, além de ameaçar retirar o apoio financeiro como forma de controle, entre outros.
- Perseguição: qualquer comportamento que visa intimidar ou atemorizar o outro. Isso inclui seguir a mulher para o seu local de trabalho ou quando ela sai sem o parceiro; controlar constantemente os movimentos dela, quer esteja ou não em casa, etc.
Uma série brasileira, Bom dia, Verônica, também foi lançada há pouco pela Netflix sobre o tema e suas diferentes formas. Inclusive, não indicamos a quem possa ter qualquer tipo de gatilho com o tema. Mas é mais do que importante que as pessoas falem e percebam o quanto os relacionamentos abusivos e a violência contra a mulher estão presentes em nossa sociedade de diversas maneiras.
Inclusive, muita gente acha que violência/agressão é apenas física. E não é!
Faça parte do movimento e dê visibilidade ao tema!
Para aderir ao movimento 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres como pessoa física você pode, por exemplo, postar fotos, vídeos e textos em suas mídias sociais com as hashtags #OrangeTheWorld, #generationequality, #16Days, #16dias #OndeVocêEstáQueNãoMeVê, #SomosNossaExistência e #UNASE.
Vamos juntas pelo empoderamento das mulheres?!
