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Inclusão social e turismo impulsionam projeto no Vale do Araguaia, no Mato Grosso

Paisagens exuberantes em meio a uma imensidão da natureza. Uma região em desenvolvimento, com a expansão de estradas, pontes e ferrovias. Um local cuja principal fonte de renda é a agropecuária, porém com um olhar voltado para a sustentabilidade, o agroambiental e, agora, a inclusão social. Esse é o Vale do Araguaia, que um dia foi chamado de “o vale dos esquecidos”, no Mato Grosso.

Nos últimos dias, as nossas consultoras Tauana Costa e Lucila Egydio estiveram em campo – especialmente na Serra do Roncador – para encontrar com o nosso parceiro neste projeto, a Liga do Araguaia. Uma iniciativa de produtores locais que implanta projetos em parceria com organizações públicas e privadas na região.

O objetivo da Liga é o desenvolvimento, a implantação e replicação de um modelo sustentável de produção na pecuária de corte na região. Ele é ancorado em aspectos econômicos, sociais e ambientais. Assim, enxergamos nessa união a possibilidade de, com base nos pilares da sustentabilidade, buscar em conjunto formas de desenvolver iniciativas de turismo na região, que beneficiem a comunidade e promovam a inclusão social.

 

Primeiros passos

Nessa primeira viagem de campo, percorremos o território de forma rápida. Uma viagem de reconhecimento, falando com proprietários que tenham interesse em fazer parte dessa rede ou aqueles que possuem atrativos já identificados, mas não ordenados. Também conversamos com poder público, universidades, ONGs, e outros atores que pudessem contribuir com algum envolvimento nas atividades turísticas da região.

O papel da Raízes é de justamente a partir do expertise de trabalhar em rede, desenvolvendo o turismo comunitário em regiões, empoderando comunidades e principalmente lideranças femininas, usar a sensibilidade para mapear esses potenciais elos de rede que vamos ter que fortalecer ou ajudar a construir.

 

Etapas a seguir

Com base nisso, iremos desenhar a estrutura e as etapas de um projeto nos próximos dois meses. Depois, a demanda vai ser apresentar o projeto para investidores e captar recursos para por as outras ações em prática.

A região é extremamente rica em atrativos naturais surpreendentes ainda praticamente intocados, uma vertente forte de turismo místico-religioso que já acontece há tempos e se fortalece, iniciativas inovadoras na produção agropecuária pautadas pela sustentabilidade, entre outras peculiaridades. Há muito potencial, mas que exigirá ações de estruturação e ordenamento.

É um investimento com olhar no futuro: desenvolver a atividade na região sob a ótica da inclusão social. E a gente almeja poder contribuir para que isso se realidade. Como disse Lucila, “as riquezas e belezas naturais são estonteantes, fazem a gente só sentir a pequenez da natureza humana diante do tempo e do espaço”. Então, vamos que vamos! Gostamos muito de desafios.