Falar em impacto social e ambiental pode soar genérico. Mas quando olhamos para o ecossistema que vem sendo formado em torno de soluções para os grandes desafios do nosso tempo (desigualdade, emergência climática, desvalorização de culturas e territórios), percebemos que existe uma engrenagem em construção, e que ela depende de muitos atores.
Um ecossistema de impacto é exatamente isso: um conjunto de pessoas, organizações, políticas e investimentos que atuam de forma articulada para gerar transformações positivas na sociedade e no meio ambiente, por meio de negócios e iniciativas com propósito.
Termos como “negócios de impacto”, “dinamizadoras”, “capital de risco socioambiental” ou “investimentos de impacto” podem soar técnicos, e são. Mas precisam ser compreendidos, apropriados e disseminados para que o ecossistema cresça e se diversifique.
É nesse campo que a Raízes Desenvolvimento Sustentável se posiciona: como uma articuladora entre territórios, negócios e investidores, conectando pontas e ampliando caminhos para que soluções de impacto floresçam onde mais importam.
O que compõe o ecossistema de impacto?
Segundo o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), o ecossistema de impacto é formado por diferentes tipos de atores:
- Negócios de impacto, que propõem soluções com intencionalidade socioambiental e modelo de negócio sustentável;
- Investidores de impacto, que aportam capital com expectativa de retorno financeiro e transformações positivas;
- Dinamizadores, que são organizações intermediárias com o papel de fortalecer e conectar esses dois pólos;
Além de universidades, governos, organizações da sociedade civil, consultorias e redes colaborativas que criam o ambiente para que tudo isso aconteça.
A Aliança pelo Impacto, rede multissetorial que atua para fortalecer esse ecossistema no Brasil, reforça a importância das organizações dinamizadoras na mobilização de conhecimento, apoio técnico e capital. Elas ajudam a traduzir as necessidades dos territórios e empreendedores em propostas viáveis e acessíveis para investidores e políticas públicas.
A Raízes como dinamizadora de impacto
A Raízes atua justamente nesse lugar estratégico de dinamizadora. Isso significa que estamos no centro do ecossistema, criando pontes entre quem tem uma ideia transformadora e quem pode contribuir para viabilizá-la, seja com recursos, conhecimento ou redes.
Na prática, isso acontece por meio de metodologias de desenvolvimento territorial sustentável, apoio técnico a negócios de impacto comunitários, mediação entre investidores e empreendedores, produção de conhecimento e articulação com outros atores do campo.
Vamos materializar como isso acontece com um exemplo real: o Projeto de Aceleração de Negócios da Sociobiodiversidade. Nesse projeto temos o Instituto humanize e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento) como investidores de impacto, os 30 empreendimentos que selecionamos e receberam as mentorias como negócios de impacto e a Raízes como organização dinamizadora que apoiou tecnicamente para que os benefícios dos recursos aplicados pelos investidores chegasse com sucesso nos empreendimentos sociais da ponta.
Mais do que uma organização que presta serviços ou desenvolve projetos, a Raízes se vê como parte ativa da construção de um novo paradigma de desenvolvimento. Mais colaborativo, inclusivo e regenerativo. Estar no ecossistema de impacto é, para nós, reconhecer que nenhuma transformação acontece de forma isolada.
Conectamos negócios que fazem a diferença com os recursos que eles precisam para crescer; traduzimos a linguagem do investidor para quem está na ponta; criamos estratégias que respeitam os saberes locais e integram inovação com tradição.
Nosso lugar no ecossistema é o do meio, no coração do processo de transformação. E é a partir dele que seguimos agindo, conectando, fortalecendo e inspirando.
Veja a nossa vitrine e conheça os negócios socioambientais que já apoiamos! Visite a página de projetos e entenda quem são os financiadores dessas transformações!
