Aqui na Raízes a maior parte da equipe é formada por mulheres e, por isso, elas sempre acabam aparecendo mais. Mas sabia que também temos homens entre os nossos consultores e fornecedores? Pois bem, entre as nossas metas está ter cada vez mais diversidade por aqui. E hoje é a vez deles compartilharem um pouco com a gente os autocuidados que definiram para além do Novembro Azul.
[Confira aqui o que publicamos recentemente sobre o Outubro Rosa!]
Para começar, que tal explicar um pouco data?!
Muita gente fala “Novembro Azul, Novembro Azul”, mas não sabe realmente do que se trata. O movimento mundial teve início em 2003, na Austrália. O objetivo era e continua sendo chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina, especialmente o câncer de próstata.
Assim como outras doenças graves, a prevenção e o diagnóstico precoce fazem toda a diferença. Mas esse exame em especial é cheio de tabus por conta da masculinidade tóxica que, infelizmente, ainda insiste em estar na nossa sociedade. A questão é que 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Na fase inicial, a doença não apresenta sintomas. Quando alguns sinais aparecem, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. São 15 mil mortes/ano por conta da doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
O que mais você tem feito?
Sabemos que boa alimentação, exercícios, terapia e uma vida saudável e sem estresse são fundamentais para evitar vários tipos de doenças, inclusive o câncer. Mas o que você tem feito por aí, seja homem ou mulher? Para o post de hoje, foram os nossos parceiros homens que compartilharam dicas valiosas do que eles têm feito – com um adendo especial para cenário pandêmico que temos vivido em 2020. Confira a seguir.
- É coisa de homem, sim!
O nosso designer Anderson Silva conta que vê o cuidado com o corpo como algo diário. “A minha dica é o pensar a longo prazo: o que eu faço hoje irá refletir daqui a algumas décadas. Então, eu pratico esportes e me alimento bem na medida do possível pra ir passando pelo tempo da melhor forma. Além disso, considero muito importante a quebra de tabus e a desconstrução de termos, principalmente o de ‘é ou não é coisa de homem’, quando falamos de auto cuidado, não só do corpo, mas também da mente”, diz. O que realmente se tornar indiferente quando respeitamos a diversidade, não é mesmo?
- Basta de tabus e preconceitos
“Durante a pandemia, comecei a cortar o cabelo em casa mesmo para manter o distanciamento social e evitar a propagação do vírus. Tinha a maquininha e, então, minha esposa começou a cortar para mim. Quanto à saúde mental compramos, jogos, quebra-cabeça, baixamos filmes e séries para que pudéssemos nos distrair e nos ocuparmos de alguma forma. E, ao mesmo tempo, serviu e está servindo para nos distrairmos.
Quanto ao câncer de próstata, motivo de campanha do Novembro Azul, ainda sou novo e não tem necessidade de fazer o exame periodicamente. Então, o que posso fazer é conversar com pessoas do meu círculo, família e amigos, sobre essa doença tentando quebrar os tabus e preconceitos que envolvem o famigerado exame de toque”, conta Leonardo Sanchez, o nosso estagiário.
- Meditação e psicoterapia
O nosso consultor Felipe França contou que tem meditado uma vez por semana. Ele participa de um grupo de meditação online, que conta ainda com um período de conversa, “então rola uma super roda de apoio da galera”, comenta. Felipe mantém ainda as suas sessões de psicoterapia. E, para manter o distanciamento social, tem feito alguns passeios na mata de vez em quando.
E você, o que tem feito por aí? Seja como for, cuide-se.