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Artesão cadastrado e qualificado = mais renda e dignidade

Se você é um artesão e/ou pretende ingressar nessa jornada empreendedora, essa é uma informação valiosíssima. Pouca gente sabe, mas existe em território nacional a Carteira do Artesão. A iniciativa é parte do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços/Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa.

O documento é válido em todo o Brasil e tem o objetivo de formalizar a atividade artesanal. Ele também dá acesso a cursos de capacitação, feiras e eventos, apoiados pela Secretária e pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), bem como as ações dos Serviços em Inovação e Tecnologia – SEBRAETEC.

De acordo com dados do IBGE divulgados em abril passado (2018), o Brasil tem hoje 8 milhões de artesãos. O setor movimenta perto de R$ 50 bilhões todos os anos, o que representa 3% do PIB. A Carteira do Artesão, além de dar acesso a benefícios palpáveis, é uma forma de valorização simbólica de um ofício muito importante para a cultura no nosso país. Demais, não é?

 

Mutirão de cadastramento em Minas

Em um dos dias da 3a Semana do Artesão Mineiro vai rolar um mutirão de cadastramento. Será no dia 22 de março, uma sexta-feira, nos distritos de Senhora do Carmo e Ipoema, em Itabira.

A ação tem apoio da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e parceria da Raízes especialmente nesse processo. Auxiliamos no esclarecimento da documentação necessária e acompanharemos os cadastros ao longo do dia.

“A Carteira dá ao artesão o status de profissional. Mostra que ele passa a ser oficialmente um trabalhador do artesanato, gerando renda e fazendo diferença em sua vida. Isso é muito importante para as artesãs dos projetos os quais a Raízes atua, por exemplo. Podemos ver essa diferenciação, porque estão sendo cadastradas não só as artesãs (individualmente) como as associações (…).

Isso insere o artesanato numa plataforma mais profissionalizada; vai abrindo as possibilidades de articulação para comercialização e melhoria do produto. Dá um caráter mais institucionalizado, tendo frente de apoio com outras organizações”, conta Jussara Rocha, que coordena pela Raízes um projeto de geração de renda com tecelãs e bordadeiras na região, o Flores do Carmo.

É uma ótima oportunidade de dar luz e valorizar algo que tanto significa cultural e economicamente ao nosso país.