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Futuro do turismo comunitário é disciplina na FGV com parceria da Raízes

O que esperar para o futuro e como lidar com cenários de incerteza? Aqui na Raízes a gente faz o exercício de – na hora de criar coisas novas e pensar em caminhos especialmente para o turismo comunitário – esvaziar para, a partir daí, criar de um lugar mais limpo. Tentamos sempre estar abertas para algo novo sem repetir um padrão. Essa metodologia é denominada por Otto Scharmer professor do MIT de “Teoria U” e já falamos em outros momentos sobre ela aqui em nosso blog.

A Teoria U é também aplicada na disciplina Formação Integrada para Sustentabilidade (FIS) pela graduação do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A cada semestre, os alunos regulares podem optar por cursar essa disciplina, cujo tema muda de semestre a semestre. Desta vez, a Raízes foi convidada como uma das empresas parceiras e especialistas no tema Turismo de Base Comunitária (TBC).

O objetivo central é estimular alunas e alunos a pensar em soluções para desafios reais que tangem a questão da sustentabilidade. Com essa metodologia de desenvolvimento os participantes são instigados a construir, simultaneamente ao desafio, sua própria identidade. Assim, a emergência do sujeito autônomo e consciente, capaz de lidar com problemas complexos da realidade é um dos pilares.

Ineditismo

Além da satisfação em sermos parceiras de uma das instituições educacionais mais renomadas do país (e do mundo!), que é a FGV, somos adeptas e entusiastas desse modelo de aprendizado – que contribui na formação de indivíduos aptos a construir o futuro em cenários de incerteza e inconstância. É mais do que urgente um movimento de reconstrução dos paradigmas do turismo comunitário a partir de um novo modelo de planejamento e gestão, que tenha por pressuposto a preocupação com o desenvolvimento das comunidades.

Mais do que isso, como dizem no descritivo do módulo, “um modelo que proporcione uma experiência social de troca e encontro capaz de valorizar e fortalecer as existências políticas, sociais, econômicas e culturais que se ligam aos mais diferentes destinos”.

Para dar início a essas ideias, aconteceu na última quinta-feira o Kick Off FIS18, encontro que gerou insights para o desenvolvimento do projeto, de forma a engajar o maior número de atores possíveis para a construção conjunta e abrangente da campanha de comunicação. Foram realizadas dinâmicas, conversas e atividades interativas que fizeram emergir questionamentos, ideias e opiniões a respeito dos principais desafios e perspectivas em termos do fortalecimento do TBC no Brasil.

A Raízes esteve presente, representada pela nossa supervisora Tauana Costa, turismóloga especializada em Gestão de Projetos, Desenho de Experiências e Facilitação de Grupos. Os próximos passos dos estudantes são o de briefing e as aplicações para auxiliar o Projeto Bagagem- ONG cuja missão é transformar o Brasil em uma referência de turismo de base comunitária no mundo.

Estamos acompanhando os processos e com ótimas expectativas pelos resultados.

 

 

Foto: Reprodução/Projeto Bagagem