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Conexão Turismo Brasil-África: 4 países para viajar e trabalhar

Seja a trabalho ou por diversão, turismo, viajar, fazer um intercâmbio e vivenciar novas experiências trazem sempre conhecimentos para além do que podemos imaginar antes de partir. Certo? Acontece que essa troca pode ser muito facilitada por uma característica importante em comum: o idioma.  Quando, literalmente, “falamos a mesma língua”, a vivência se torna ainda mais rica e significativa: há interação profunda apesar das diversidades. É o caso dos demais países lusófonos do mundo, para nós brasileiros.

Hoje escolhemos falar sobre alguns deles, especificamente no continente africano. E porque nós deveríamos conhecê-los em todos (e com todos) os sentidos! Afinal, quando falamos em viagem, o que nos toca ultrapassa qualquer barreira. Confira:

Ancestralidade

A colonização portuguesa, seja por exploração ou desenvolvimento, gerou em nós características em comum e familiaridades. Na Angola, por exemplo, isso pode ser notado, em vários aspectos, como nos restaurantes que servem o bacalhau e outras iguarias portuguesas.

A beleza natural e, com ela, o ecoturismo são as principais atrações do turismo local! Regiões como a costa de Sangano, a Fenda de Tudavala e o Parque Nacional de Cangandala não podem ficar fora desse roteiro. Já as viagens, especialmente à capital Luanda, guardam atrativos como a Fortaleza de São Miguel e o Miradouro da Lua.

Influências culturais

Complementando o item anterior, além de características comportamentais por vezes intrínsecas, o jeito do povo, etc., há também outras influências culturais tradicionais que se mantém e se fundem com novos costumes adquiridos.

A pequena Guiné-Bissau  encanta pelos seus recursos naturais que incluem arquipélagos, parques nacionais e belíssimas praias. A sua capital Bissau, é conhecida por suas festas e fortes tradições culturais e pelo património histórico, que reflete bem a herança portuguesa.

Foi a primeira colônia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal. E, apesar do histórico de instabilidade política, o país tem boa infraestrutura para o turismo, conseguindo receber bem quem visita, especialmente em áreas populares como o Arquipélago dos Bijagós e o Parque Marinho João Vieira.

Clima

“Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por Natureza”, já diria Jorge Ben Jor. E por mais que às vezes a gente reclame dos dias frios ou mesmo do calor quase insuportável, vamos combinar que nada mais agradável do que viver em um país com clima tropical.

Também é o caso de Moçambique, situado no sudeste de África. O clima do país é úmido e tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique, com estações secas de maio a setembro. As temperaturas médias em Maputo, a capital, variam entre os 13 a 31 °C. A estação das chuvas acontece entre outubro e abril.

O país se tornou independente de Portugal só em 1975. Hoje, é uma das joias culturais e naturais do continente. A capital Maputo é bastante visitada por europeus, especialmente os portugueses, em suas viagens.

Mais uma vez, o ecoturismo é uma ótima opção, especialmente pelos parques nacionais. O Parque Nacional da Gorongosa é um dos mais conhecidos.

Carência de projetos de desenvolvimento local

Quanto mais informamos e trocamos mais nos desenvolvemos. Quanto mais criamos novas possibilidades juntos, mais ganhamos. Divulgar as boas práticas de negócios, de sustentabilidade, de governança, de aprendizado, de promoção, de criação de produtos deve deixar de ser um mito e, ao contrário, favorecer os empreendedores e seus destinos.

Foi essa a contribuição da Raízes para o turismo, em Cabo Verde, no último ano, 2016 [Confira diversas notícias sobre a nossa vivência, troca e contribuição e aqui um artigo da nossa sócia Jussara Rocha sobre a cultura cabo-verdiana].

O propósito do projeto Rota das Aldeias Rurais de Santo Antão em Cabo Verde, no qual a Raízes teve a honra e a alegria de participar, foi promover a iniciativa empreendedora e ampliar o portfólio da oferta do turismo local de forma qualitativa e integrada com foco nos empreendimentos rurais.

Logo, como em todas as referências, o turismo tem grande potencial de desenvolvimento sustentável e mudança. Podendo ser implementado de diversas maneiras, gerando renda e benefícios para a região; e abrigando estrangeiros – inclusive nós brasileiros – que estejam interessados em iniciativas como essa.

Se faltava um empurrãozinho na estrutura de rede e na gestão dos pequenos negócios, a hospitalidade e as maravilhas naturais já transbordavam quando chegamos por lá. A Ilha de Santo Antão, local onde a Raízes atuou, é formada por montanhas vulcânicas cercada por um mar azul anil únicos. A alegria desse povo pode ser compartilhada também na capital, Praia, ou nas belas praias de Sal.

Bóra nos conectar com nossos irmão lusófonos e plantar nossas sementes pelo mundo afro?

 

Crédito das imagens:

Luanda: Reprodução/Magazine Ideam

Fenda de Tundavala: Reprodução/Feel Angola

Ilha de Bubaque: Reprodução/Embaixada da República Guiné-Bissau no Brasil

Parque Nacional da Gorongosa: Reprodução/Sapo Viajar

Ilha de Santo Antão: Reprodução/A Semana