Geração de Renda no Jequitinhonha Fase 2 (Turismo)

periodo e duração

2012 a 2015 (4 anos)

Cliente

Projeto Próprio

Abrangência e localização

Campo Buriti, Coqueiro Campo e Campo Alegre, comunidades entre Minas Novas e Turmalina no Jequitinhonha – MG

Municípios visitados

Campo Buriti, Coqueiro Campo e Campo Alegre, comunidades entre Minas Novas e Turmalina no Jequitinhonha – MG

Equipe

A primeira fase do projeto experimental de geração de renda da Raízes no Vale do Jequitinhonha (2009-2012) teve foco no comércio justo de artesanato das comunidades usando uma loja virtual e a participação em eventos. [Aqui, falamos em detalhes sobre essa atuação inicial]. Mas percebemos que havia mais valor na história das pessoas por trás daqueles produtos do que na aparência deles. E, então, nos questionamos:

“Por que, ao invés de levar os artesanatos até os grandes centros, não levamos essas pessoas até os artesãos?”

Assim, após três anos e resultados muito tímidos, o turismo surgiu como uma alternativa para ampliação desse impacto. E essa estratégia se mostrou mais assertiva! Além da geração de renda com hospedagem, alimentação e atividades, o turismo aumentou a venda de artesanatos. Ao conhecer o processo produtivo e as artesãs, os visitantes passaram a valorizar ainda mais as peças.

Conhecer a região favorece a população local, melhora a infraestrutura socioeconômica e agrega valor às comunidades. Mas também, em seis dias, traz ao turista a oportunidade de conhecer um universo totalmente diferente: “morar” na casa de uma família da região, aprender a mexer o barro com as artesãs locais e se desprender da paranoia tecnológica – já que lá sinal de celular é escasso.

Este, por exemplo, é o depoimento de uma das viajantes:

“Amei! Fui com a expectativa de buscar simplicidade, de carregar menos peso. Queria aprender a elaborar menos essa coisa mais do dia a dia de São Paulo. Mas o que encontrei foi muito além… foi muita força, muita energia.

E eu fiquei me perguntando: da onde vem tudo isso? De onde elas tiram essa força para escrever uma história de vida? A resposta: basta aquilo que elas têm na mão. Aquilo que a natureza dá. O barro. A arte.

É uma viagem interna. A gente esquece da vida. E você não tem ideia do quanto a gente cresce com isso. Obrigada Raízes e Maria Sonia, que enriqueceram muito a viagem”, contou Helena Siqueira Dornellas, de São Paulo capital.

A operação das viagens para geração de renda deu tão certo que uma spin-off da Raízes, a Vivejar, hoje opera esse roteiro com regularidade. Aqui contamos um pouco sobre essa transformação.

Impactos positivos

– Ampla divulgação da cultura e do artesanato do Vale do Jequitinhonha

– Aumento da autoestima dos moradores

– Aumento da renda

Principais resultados

Documentário sobre a comunidade em francês para a TV5 Canadense (exibido na praça da comunidade e disponibilizado com legendas no youtube)

Biblioteca comunitária montada com a ajuda de turistas voluntários – Mais de 1.000 livros arrecadados (parceria com Livraria Mineriana)

Muros pintados com tecnologia de tintas naturais (parceria com o CPCD) por moradores e turistas voluntários da Universidade da Flórida

Divulgação do Vale do Jequitinhonha na Folha de São Paulo, Valor Econômico, Revista da Azul, Tam Nas Nuvens, Vida Simples, Bons Fluidos, Sagarana PEGN e Exame

Um roteiro de imersão na cultura local: “Do Barro à Arte” (hoje em operação pela Vivejar)

Número de beneficiários

  • 8 grupos turísticos totalizando 92 visitantes
  • 09 famílias recebendo turistas diretamente em sua casa;
  • 160 artesãos tendo oportunidade de mostrar sua obra;
  • 500 pessoas envolvidas indiretamente;
  • R$ 60.000 em geração de renda direta e estimativa de outros R$ 100.000 em vendas e resultados indiretos.

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