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SOCIAL (além das mídias): tecnologia engaja lugares mais remotos do mundo

Vivemos em uma época de alta conectividade. Milhares de compartilhamentos por dia, bilhões de usuários das mais diversas redes sociais conversando em tempo real em qualquer lugar do mundo e tantas outras trilhões de mensagens trocadas instantaneamente a cada segundo. O mundo está cada vez mais globalizado e isso nos “empurra” para a cibercultura.

O termo é um tanto quanto abrangente e nos faz pensar em algo ligado a tecnologia. E de fato é! Não é um conceito novo e vem acontecendo desde meados da década de 70. Pois é, e com a popularização da internet, o avanço dos celulares e todos os outros dispositivos móveis, pode-se dizer que hoje somos uma grande e imensa comunidade global conectada!

Com tudo isso em mente me questiono como fomos mudando nossa forma de se relacionar com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.

Fato é que para muitas pessoas a internet se tornou uma extensão da vida, uma mistura de online com offline que trouxe uma nova dimensão a vida social. Isso se extende aos negócios e ao campo profissional também. O que é uma empresa que não tem um perfil online? Já olhamos desconfiados. E dependendo da área de atuação nem site a empresa precisa, um Twitter ou Instagram já estão de bom tamanho. O importante é se fazer visto, atingir o público desejado e ter o retorno esperado.

Outro ponto é a velocidade e a quantidade de informação que as empresas precisam lidar e todo trabalho de interpretação que isso gera. A soma disso tudo são empresas exigindo colaboradores que se adaptam facilmente a esse ambiente de rápidas mudanças. No mínimo desafiador, né?!

 

E no SOCIAL além das mídias, quem pensa?

Entre tanta informação, dados móveis e tecnologia existem organizações fazendo uso magnífico dessas ferramentas para alavancar mudanças sociais positivas. Um exemplo é o projeto Dhwanigalu, no vilarejo de Mysuru, zona rural da Índia, da ONG IT for change, onde o objetivo é alavancar o engajamento de meninas adolescentes na governança local utilizando a tecnologia. Como parte da iniciativa de alfabetização digital, computadores, câmeras e tablets foram disponibilizados para as 85 meninas que fazem parte do projeto.

Os tópicos sobre os quais o treinamento se concentra variam de autodeterminação a compreensão sobre questões de gênero. O acesso à internet provocou uma proatividade e uma abordagem inquisitiva nas participantes. Uma delas diz ter visto diversos casamentos infantis, mas não sabia que era um problema social até que viu um filme informativo sobre o tema, fornecido pela ONG.

Outra participante comenta que aprendeu sobre as leis em defesa dos direitos das mulheres, mas que só elas não são suficientes. Deve-se ter uma mudança de atitude por parte dos membros da família e da comunidade para fazer valer as leis.

Imagine que tudo isso foi obtido na internet? Novas assimilações, novas informações e muitas vezes descontruções de ideias que as meninas do vilarejo tinham. A tecnologia está aí para ser utilizada e disseminada para que todo cidadão possa ter o direito à informação. Um bem precioso que utilizado de forma consciente e pensando para frente podem trazer legados transformadores!